segunda-feira, 9 de maio de 2011

Com a palavra...

"Hoje sei que a menina inventadeira não deixou de existir, apenas cresceu. Continua morando em minha alma. Disfarçada de histórias para crianças e jovens. E talvez por ter uma identificação tão grande com este mundo imaginário das crianças, optei por escrever para elas. Escrever histórias é criar vidas que não existem, mas que passam a existir a partir do momento que são inventadas e escritas. Se quando menina eu inventava o mundo da brincadeira, agora invento o mundo das histórias que escrevo. E tiro minhas idéias de dentro de mim: dos sonhos, das percepções, dos devaneios e fantasias. Ou de como olho, sinto e penso a vida, os homens, os animais, enfim, o tudo. (...)"

(Anna Claudia Ramos, em Nos bastidores do imaginário: criação e literatura infantil e juvenil. Editora DCL, 2006)

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